Quando a raiva é tanta que ela se expressa assim,
1. É preciso saber se existe vontade e intenção, ou só vontade.
2. No caso de intenção, é necessário um disclaimer: “você está consciente da gravidade dessa intenção e das consequências que ela pode trazer, inclusive para o maior interessado aqui, que é você? Você aceita continuar conversando de modo a acharmos alternativas que não impliquem dano a ninguém, pois essa é a minha condição para que nossa conversa prossiga?”
3. Vamos então: essa vontade é uma expressão de grande raiva. A raiva é necessária em nossa vida como reação natural às injustiças, como motivação para corrigir essas injustiças sofridas por você.
4. Infelizmente, não aprendemos a gerenciar bem a raiva, ninguém nos ensina a isso, e para piorar o senso comum acha errado e feio termos raiva, sobretudo das pessoas importantes em nossa vida.
5. Quem nasce com um perfil obsessivo tem mais dificuldade ainda no gerenciamento da raiva em busca de justiça, pois o pensamento binário do “tudo ou nada”, do “ou ama, ou odeia”, atrapalha a inteligência da pessoa e a leva, diante da raiva, a explodir ou entubar, ambas “soluções” incompetentes na busca de justiça.
6. Aprender um bom caminho para bem gerenciar a raiva dá trabalho e leva tempo.
7. De modo que, se você tem urgência, busque um mediador/negociador mais neutro, com bom trânsito junto ao outro, para que ele sirva de intermediário e possa ser mais eficiente nessa busca de justiça.
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