“Eu me separei da minha namorada que me enchia o saco, mas ando meio triste, pensando muito nela. O que se passa?”
Francisco Daudt: Existe uma base econômica para qualquer dos nossos atos: todos passam por uma avaliação de custo-benefício e são feitos quando se reúnem motivação, meios e oportunidade.
Você rompeu movido pelos custos, pois sua balança interna - consciente ou não - de custos-benefícios pendeu para o peso dos custos. Os custos (psíquicos e outros) cessaram, mas… os benefícios também. O luto é sempre pela perda dos benefícios.
Por comparação, o cliente que perdeu sua mãe depois de 15 anos de Alzheimer me disse que não sentiu luto nenhum. Pudera, os benefícios já tinham se perdido ao longo daquele tempo, o luto foi em pequenas prestações, e só ficaram os custos. Ninguém tem luto por custos cessantes.
Cadstre-se em: drdaudtai.com
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