![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq8F7YyHzgQDgv1Qg6c8bq9EYnAA860y16qGHy35X-pa8QkvKkgSHhD8j1T_YrIHH6-Q_2ioIWunud2eaxrHRvGDVd1fLcK2jfHHSd_YKwT3MdhsER5bH0Cmh7ZTr5Om3WCg5Cjb5S/w400-h149/Livros+Francisco+Daudt.png)
Por falta de autoridade dos pais. Os pais passaram a ter medo de que seus filhos não gostassem deles, passaram a bajulá-los, a mendigar o amor deles, a fazer suas vontades.
Como isso aconteceu? De maneira simplista, dois fatores nunca comentados: a psicanálise “descobriu” a “culpa dos pais” nos “traumas dos filhos”. Quando isso entrou no senso comum, e a geração que culpou os pais gerou filhos, esses novos pais passaram a morrer de medo que seus filhos viessem a culpá-los também.
Outro fator: a confusão de autoridade com autoritarismo. A ditadura militar ajudou nisso enormemente. Os novos pais ficaram olhando o ter autoridade como uma coisa a se evitar: não queriam ser vistos como ditadores.
Por fim, o surgimento do comunismo fez entrar no senso comum a divisão do mundo em opressores (demônios culpados de tudo) e oprimidos (vítimas culpadas de nada). A divisão entre “nós e eles” soa familiar?
Os partidos comunistas de todo o mundo deram a seus membros a tarefa de ocupar cargos de professores de humanas, em todos os níveis, para que a tal divisão opressor/oprimido fosse absorvida pelos jovens.
Qual era o opressor mais próximo do jovem? Seus pais! Novamente: quando eles se tornaram pais, morreram de medo de os filhos vê-los como opressores demoníacos, logo… os mimaram!
Eu sei, eu sei, não são os únicos fatores. Mas são fatores sobre os quais ninguém fala nada, por isso estão aqui.