“Muito caro para pouco prazer? Não!” Essa é uma questão óbvia quando estamos diante de uma vitrine, mas ela se apresenta, conscientemente ou não, diante de cada um de nossos atos.
O fato de você ter chegado até aqui na leitura deste texto indica que o benefício venceu: elementos como a curiosidade, as experiências prévias com o que escrevo, o brincar com as telinhas, e outros tantos que jamais saberemos entraram na conta, pesaram no prato da balança onde vão os benefícios… e ela apontou para o “vou ler”.
Mas há custos inconscientes - e muitas vezes irrealistas - que podem produzir inibição, podem nos assustar: os custos do Superego. Alguns são muito claros, tipo “humm, eu bem que gostaria, mas o que vão dizer de mim?”, ou “eu posso ser pego em flagrante!”, ou ainda “ah, ela nunca vai olhar para um cara como eu…”
Outros custos do Superego são mais sutis: “ah, dane-se, não vou fazer só porque meu pai disse pra eu fazer. Ia ser bom pra mim, mas não quero ser um menino obediente”.
O mais curioso deles é quando a gente gosta muito de fazer algo, mas aí vem o Superego e nos diz: “Ah, tá gostando? Pois agora você tem que fazer isso todos os dias!” O que era gosto vira imposição. Fica muito custoso…
A vantagem de ter-se consciência desse processo é poder discutir consigo mesmo: os custos do que você quer são realistas, ou são custos de suas neuroses.
Ah, e os benefícios? São realistas ou são ligados à sua vingança contra o Superego, o famoso “dane-se”?
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