Vício comportamental não sexual: domínio-submissão
Sintomas
1. Compulsão para ocupar um dos papéis, dominante ou submisso, em todas as situações.
2. Existe em relacionamentos afetivos ou profissionais.
3. Sempre é mais evidente em um dos polos, o dominante ou o submisso.
4. Sempre é mais sutil no polo oposto, p.ex., o tirano no trabalho é vassalo em casa.
5. É um dos jeitos de as neuroses de transferência se manifestarem.
6. É um jeito de pensar o mundo (dividido em dominadores e submissos).
7. É uma das manifestações mais comuns do narcisismo.
8. É uma das faces mais cruéis das religiões tirânicas (fiéis e infiéis; “morte aos infiéis”).
9. É face cruel de fanatismo político (“nós contra eles” / polarização extremada).
10. É a maneira principal de como o Superego lida conosco (obediente ou rebelde).
11. Costuma vir junto com o sadomasoquismo básico, fodão-merda e o vício winner loser (vencedor-perdedor). Um ou mais, dos três.
Regras para diagnóstico
1. As mesmas dos genéricos.
2. Item 1 com o 2 dá 100% de diagnóstico.
3. Outros itens dão peculiaridades e graus de gravidade.
Perguntas
1. As mesmas dos genéricos.
2. Histórico familiar de domínio-submissão abusiva.
3. Estaria repassando o abuso (dominador)?
4. Estaria revivendo o abuso (submisso)?
5. Histórico familiar de ter sido mimado (leva mais frequentemente à predominância do domínio).
6. Histórico familiar de ter sido mimado por um e dominado pelo outro, principalmente em pais separados.
7. Existe neurose de transferência envolvida?
8. Existe sadomasoquismo básico envolvido (crueldade ou vitimismo)?
9. Existe fodão-merda ou winner loser envolvidos?
10. Existe fé religiosa / fanatismo religioso envolvidos?
11. Existe fé política / fanatismo político envolvidos?
12. Existe polarização política extremada?
Vicio comportamental não sexual: sadomasoquismo básico
Sintomas
1. Os mesmos dos genéricos.
2. Predominância de um dos papéis com sutileza do outro (a vítima masoquista se vinga sadicamente de maneira terceirizada: mostrando ao mundo a monstruosidade do algoz).
3. Crueldade moral ou física, imposta ou sofrida, ou ambas.
4. Prazer em maltratar, em machucar, em ferir, em esculachar, em diminuir o outro.
5. Vitimismo (a “nobreza do martírio”, a superioridade moral do sofredor).
6. Cultivo do drama como razão para o maltrato;
7. Cultivo do drama por sua condição de vítima, para mostrar ao mundo a crueldade de seu algoz.
8. Cultivo do sentimento de culpa para a busca de penitências sofridas.
9. Costuma fazer parte das neuroses de transferência.
10. Costuma se acompanhar de outras modalidades parentes (domínio submissão; fodão merda; winner loser)
Regras para diagnóstico
1. As mesmas dos genéricos.
2. Os itens 1, 2 e 3 dão 100% do diagnóstico.
3. Outros itens dão gravidade e características.
Perguntas
1. As mesmas dos genéricos.
2. Existe neurose de transferência envolvida?
3. Existem domínio-submissão, fodão-merda e/ou winner-loser junto?
4. Pesquisar história familiar desses vícios.
Cadstre-se em: drdaudtai.com
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