A cliente me descreveu sua vida de filha única, com uma mãe superprotetora, super interferente, super obsessiva, atormentada por pensamentos catastróficos sobre o que poderia acontecer com sua menina (de 52 anos).
“Vou receitar antidepressivo”, disse eu.
“Mas eu não me sinto deprimida”, respondeu.
“Não é para você, é para sua mãe. Se aliviarmos os tormentos dela, vamos aliviar os seus”.
O sucesso foi tamanho que, tempos depois, recebi uma ligação da mãe: “Doutor, minha filha está viajando, o senhor poderia me passar uma receita daquelas vitaminas maravilhosas que eu tomo?”
Posso, claro. Pois tudo segue meu plano diabólico de fazer felizes meus clientes… e a mim também.
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